•Nome: Leenda
•Idade: 24
•Cidade: Curitiba
•Twitter: @Leenda_sg
•Instagram: @Leenda_sg

Leenda desbrava a imaginação das mentes alheias com seu estilo confiante e conquistadora. Capaz de fazer os desejos ultrapassarem o subconsciente.
Batemos um papo revigorante sobre o trabalho de sexworker e as motivações que mantém na profissão.
Leenda

Para começar nosso bate-papo, conte-me como surgiu a ideia de trabalhar com conteúdo adulto e quais foram os caminhos percorridos até o momento?
O primeiro contato que tive com este mundo foi com meu primeiro set para o SuicideGirls com a fotógrafa @Tabatahisismit. Eu era muito insegura com minha aparência e ao ver o resultado das fotos, pude me enxergar como realmente sou, e isso contribuiu para que começasse a me amar de verdade.
Desde então, eu venho aprendendo cada vez mais sobre meu corpo, trabalho e que não tem problema em ser diferente.
O que mudou na sua vida desde que assumiu esse trabalho?
Depois de conhecer o SuicideGirls, descobri um mundo totalmente novo! Eu jamais imaginaria que alguém teria interesse em uma foto minha por exemplo, e hoje a melhor parte em ser SexWorker e criar meu conteúdo é receber o feedback dos fãs, isso é muito gratificante!


Como as ideias surgem na sua mente para criar seus conteúdos?
Na maioria das vezes é como um sopro de inspiração e tesão (risos). Eu sinto que preciso registrar aquele momento gostoso e compartilhar com os fãs.
Quais sensações de trabalhar com conteúdo adulto provocam em sua essência?
Me sinto muito mais livre do que trabalhando em um emprego comercial por exemplo. Poder ser a companhia virtual de alguém, poder satisfazer e realizar desejos dos fãs é algo que não tem preço.

O que é sensualidade para você?
Para mim a sensualidade pode estar em todo lugar, não há um padrão. Ser você mesmo, confiante e ter atitude por exemplo, é muito sexy para mim.
O que lhe faz suspirar?
Quando um fã diz que sou sua modelo favorita! ♥️


O que desperta mais provocações em você, erotismo ou pornografia?
Erotismo, por ser como uma prévia do que pode acontecer em seguida, então o clima fica bem mais prazeroso, como uma preliminar bem aplicada.
Ser exibicionista e produzir conteúdo adulto pode ser considerado uma forma de arte para você?
Com certeza, nós SexWorkes só usamos um pincel diferente para pintar nosso quadro (risos).

O que as pessoas podem encontrar em seu conteúdo?
Podem encontrar um momento para conversar e rir com muito prazer, se é que me entende (risos). Crio conteúdo sensual, pornô, solo, acompanhada, amador, profissional; em forma de fotos ou vídeos.
Aposto que você deve ter sofrido muitos preconceitos, como você lida com isso e o que acredita que precisa mudar?
Eu evito falar claramente sobre meu trabalho para qualquer um, isso evita reações desconfortáveis. As pessoas devem apoiar mais os profissionais desse ramo, e parar de pensar que não é um trabalho digno. Quando estamos doentes, procuramos um médico, então por que quando estamos com tesão, não podemos procurar um profissional em prazer?


E como é sua vida fora do trabalho, você enfrenta muitos dilemas?
Minha vida e meu trabalho são como melhores amigos, sempre andam juntos. Eu compartilho meu lifestyle nas redes sociais, e falo do meu trabalho com meus amigos. O maior dilema é saber separar as coisas, pois mesmo minha vida fazendo parte do meu trabalho, é preciso ter cuidado com o que é ou não relevante ser compartilhado.
Qual é sua ligação com seus seguidores? Eles são atenciosos?
Meus seguidores são bastante atenciosos e sempre interagem comigo. Eu amo conversar com eles em live, são muito divertidos e vários que me acompanham desde o começo.

O que você não suporta presenciar trabalhando nesse meio?
Não suporto o fato de existir uma certa competição entre as modelos, pois seria muito melhor se todas se apoiassem, e espero que isso aconteça em breve.
Aposto que no meio você deve conhecer muita gente legal. Quem são suas inspirações?
É maravilhoso conhecer outras criadoras de conteúdo e trocar experiências. Algumas das mulheres que me inspiro são: Doce Suicide, que é minha amiga, fotógrafa e fundadora da Agência Nast. Aggy, que é muito engraçada e estilosa!
E as que tem um estilo lindo tanto de fotografia quanto de aparência: Thimeow, Lynie, Lai Dawud…

O que gosta de fazer nas horas vagas?
Eu amo assistir dramas sul coreanos e dançar kpop, mas também amo tomar um vinho e sair com os amigos.
Uma música que transpira tesão em sua vida?
A música “WANNABE” do grupo ITZY (kpop). A tradução fala: “Eu não tenho que ser nada, porquê sou perfeita quando sou eu mesma“.

Qual dica você daria para alguém que pretende ser sexworker?
Primeiro de tudo, saiba dos riscos, pois mesmo sendo um trabalho não convencional onde você é sua própria chefe, infelizmente não existe apenas o lado bom. E indico muito entrar para a Agência Nast, pois nós ajudamos modelos novas a começar do zero e modelos que já são criadoras a elevar o nível do seu trabalho.
Chegou a hora! Abra seu coração e deixe um recado para nossos leitores e seus fãs.
Não esqueçam que desejos existem para serem realizados, talvez eu possa realizar o seu (risos).
Quero agradecer o convite, e por terem lido até aqui.
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Rafael Tanaka
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