- Nome: Lara Lee
- Idade: 29
- Cidade: São Paulo
- Twitter: @thelara_lee
- Instagram: @sglaralee

Lara Lee se considera uma deusa, a “Goddess Lara”, e não é para tanto, pois sem sombra de dúvidas seus conteúdos exaltam a atraente essência do ser.
Batemos um delicioso papo sobre os desafios de ser sexworker para enaltecer a sexualidade com classe.
Lara Lee

Para começar nosso bate-papo, conte-me como surgiu a ideia de trabalhar com conteúdo adulto e quais foram os caminhos percorridos até o momento?
Sempre tive vontade, mas era uma coisa que eu não queria fazer enquanto não tivesse alguma segurança financeira, para não acabar desvalorizando minha pessoa. Ano passado senti que era a hora e só me joguei.
O que mudou na sua vida desde que assumiu esse trabalho?
Não, acho que não mudou nada na minha vida, mas me mudou muito como pessoa. Me encontrei, me descobri e me permiti de formas muito inesperadas como produtora de conteúdo. Não esperava que fosse me transformar tanto.

Como as ideias surgem na sua mente para criar seus conteúdos?
Eu tento sempre fazer o que me dá tesão, seja pensando numa lingerie diferente, num ângulo novo ou em todo um conceito. Eu não faço nada só por fazer. Se for só para tirar foto, prefiro guardar para mim. Gosto de compartilhar coisas que me deixam excitada também.
O que é sensualidade para você?
Ser você mesmo e não mudar por ninguém.

O que lhe faz suspirar?
Ser mimada. O suspiro de quando estou sendo muito bem tratada é outro nível.
O que desperta mais provocações em você, erotismo ou pornografia?
Erotismo. Acho pornografia um negócio muito fácil, não instiga em nada. Acho que existe momento certo para cada coisa, mas pessoalmente, prefiro ser provocada e preencher as lacunas com a minha imaginação que ter tudo na mão.

Ser exibicionista e produzir conteúdo adulto pode ser considerado uma forma de arte para você?
Claro! Todo mundo tem um corpo, mas a leitura que cada pessoa faz e a forma como cada um usa esse corpo é o que torna isso arte. Você pode consumir conteúdo de várias pessoas e nunca ter a mesma coisa, porque cada expressão é única.
O que as pessoas podem encontrar em seu conteúdo?
Muitas coisas. Tem muito erotismo, muita provocação, muito humor, de certa forma. Acho que todas as coisas são eu.

Aposto que você deve ter sofrido muitos preconceitos, como você lida com isso e o que acredita que precisa mudar?
Na verdade, até que não! Sempre foi bem tranquilo com todo mundo que me cerca. Acho que falta as pessoas enxergarem o trabalho sexual, em todas as suas vertentes, como um trabalho e não uma expressão de caráter. Somos só pessoas trabalhando.
E como é sua vida fora do trabalho, você enfrenta muitos dilemas?
Só entre quantas vezes vou apertar a soneca de manhã. Meu dia a dia é bem comum. No fim do dia, todo mundo paga contas.

Qual é sua ligação com seus seguidores? Eles são atenciosos?
Muito! Fiz amizade com vários, tenho muito carinho por todos que me acompanham. Encontrei muitas pessoas incríveis nesse meio e tenho a sorte de ter recebido apoio de muita gente que só me ajudou a crescer! É uma troca muito inesperada, por ser um ambiente bem livre de julgamentos, é quando a gente mais conhece as pessoas.
O que você não suporta presenciar trabalhando nesse meio?
Machismo. Acho surreal a ideia de que consumir é ok, mas produzir é condenável. A moralidade das pessoas me enoja.

O que gosta de fazer nas horas vagas?
Dançar.
Uma música que transpira tesão em sua vida?
Qualquer coisa do Two Feet! Não tem uma só música que não seja um tesão!

Qual é o caminho para conquistar você?
Me mimar muito, com presentes, carinho e comida haha. Como boa taurina, o melhor caminho para o meu coração passa pelo conforto das coisas boas da vida.
Qual dica você daria para alguém que pretende seguir seu caminho?
Seja você e não tente copiar ninguém. Você sempre brilha mais quando não tenta refletir ninguém.

Chegou a hora! Abra seu coração e deixe um recado para nossos leitores e seus fãs.
Respeitem as trabalhadoras sexuais! A gente merece!
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Rafael Tanaka
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